quarta-feira, 30 de junho de 2010

Ni, menino, moleque.


(Homenagem ao meu sobrinho Nícolas - fez aniversário dia 29/06.)

Menino travesso
Alegre, triste, carente
Esperto, inteligente...
Menino que quando pequeno,
Tinha cabelos
Cacheados e dourados
Chorava muito
As vezes sorria,
E fazia a alegria da titia.

Menino que foi crescendo
E dando trabalho
Para mamãe, vovó, vovo
Papai, titia, escola...
Mas ao mesmo tempo
já os recompensava
Só Pelo fato de existir.

Seu jeito moleque,
Malandro, seu barulho
Aparentemente incomodava.
Mas que nada,
O que incomodava
Era a sua ausencia
O vazio e o silencio triste
Quando vc não estava presente.

Agora, quase um rapaz,
Menino bagunceiro,
Mas um confeiteiro
de primeira...
Moleque, astuto, sagaz,
São 12 anos de travessuras,
Risadas, broncas, tombos,
Doces, lágrimas, e carinho,
Muito carinho e Amor
Que essa sua tia sente por
Vc, Nícolas!
Feliz Aniversário!

Re

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Putz...

Ser ignorado...
Ignorado...
Ado...
Já foi namorado...
Não é mais.
É o avesso...
Não me reconhece...
Não me reconheço...
Tristeza invade o peito em pranto.
O rosto, gestos, fala seguem a mentir suavemente como quem não sente....
É assim...
Fingir ignorar que é ignorado...
Vestir indiferente máscara tendo o peito trucidado...
Pra que tudo isso?
Que foi tudo isso?
Sou tão mal assim?
Fui tão ruim assim?
Foda-se...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Tão Distante e Tão Perto de Ti

Você surgiu do nada, de repente
Chamou minha atenção, me fez sorrir
E bater mais forte meu coração.

Assim, como um relâmpago,
Como um piscar de olhos,
E que olhos!
Me encantou, chegou chegando.
Aos poucos me hipnotizou.

E como na velocidade da luz,
Ou como na velocidade do som,
Som de uma voz,
E que voz!
Dessas de ouvir se arrepiando.

Você veio cativante,
Me deixou confusa, delirante,
Mas isso é tão bom,
É como um sonho,
Sonho distante,
Distante de você.

Distante dos seus olhos, da sua pele,
Do seu cheiro, do seu sorriso,
Mas ao mesmo tempo
Através deste sonho,
Transporto-me para perto de ti,
E posso te sentir,
Imaginando seus olhos,
Ouvindo sua voz,
Parece que a ouço bem pertinho,
Sussurrando,
Como se você estivesse aqui.

E é assim que me sinto,
Mesmo estando distante
Posso viajar e chegar bem perto,
Tão perto de ti.

Re.

As vezes...



... algumas imagens que vejo, também traduzem o que sinto.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Eu sinto uma dor q não existe
dentro d um coração q não bate
saudades d alguem q nunca vi
medo d perder o q nunca tive

como viver um sonho acordado
e tenho receio d despertar
estarei negando a verdade
ou estarei delirando sem pensar

é como de repente alcançar o céu
ver a beleza de Deus em um clarão
de repente acordar em um quarto escuro
e ficar tentando sonhar d novo

mesmo sabendo q é só uma ilusão

(Erick Cristian)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

DESEJO (Presente que ganhei do Icaro)

DESEJO

"queria te encontrar nessas linhas
queria que você habitasse
um universo assim, ao alcance
da minha mão
queria ouvir você suspirar
queria ouvir você cantar
queria essa sua voz
a sussurar no meu ouvido
palavras indizíveis.
queria você junto
grudada à minha carne
sua pele suada
de encontro à minha
seu cheiro a embriagar
meus sentidos...
queria perder os sentidos
queria você inteira
queria você nua
queria você minha
só minha.
queria você."

(Icaro Almeida Mendes)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Reflexão Sobre Minha Insanidade

Dentro de mim há uma insana
Mundana, louca, maluca,
Esquisita, sacana.

Capaz de cometer “atrocidades”
Que jamais seriam aceitas
Por mim ou pela sociedade.

Mas, quanto mais observo
E busco conhecer isto
Ou esta dentro de mim,
E quanto mais observo
E busco conhecer a sociedade,
Mais eu penso que na verdade
As insanas, as malucas,
As esquisitas e as sacanas,
São a sociedade e este “eu” que vos fala.

Este “eu” criado, moldado,
Programado para aceitar e seguir leis.
E fazer-me pensar que sou
Alguém de boa estirpe.

Sendo que, na verdade
Essa suposta louca dentro de mim
Seria o meu verdadeiro “eu”
Que foi sufocado, assassinado
Mas que uma vez ou outra
Pede para renascer e conquistar
O seu devido lugar
Que atualmente é ocupado
Por um “eu” inventado,
Criado e mascarado
Por essa manipuladora sociedade.

Re.

sábado, 12 de junho de 2010

Esperança de um plebeu.

Sorriso brilha.
Lábios suavizam o falar.
Carnudos, tentam o que admira.
Carinhos e beijos deseja deitar.

Rosa rubra como o fogo que esquenta.
Pele suave, cheirosa, delicada...
Não faz idéia do prazer que ostenta...
Ou astuta o faz disfarçada.

Imagino seu abraço.
Imagino que eu seja apenas mais um.
Pressionar teu corpo em meus braços.
Demais para um ser como eu, um homem comum.

Mas do sonho não me privo.
Não deixo de crer.
Respeitoso admiro.
Pois não envergonha o oculto querer.

Quem sabe um dia.
Nestas águas que traz a vida a derramar.
Serei capaz de cativar tal rainha.
Soberana de meus desejos, prazeres, amar...

Assunção.

A saudade expande meu peito em suspiro.
Quando intermitentes recordações.
De deliciosas compartidas emoções.
Remetem ao passado, derreto, transpiro...

Revivo dias dos mais felizes.
Me entrego por inteiro atrvés de todos os sentidos.
Fostes minhas raízes.
Trazia paz, os problemas eram sempre removidos...

Assumo a imaturidade.
Em internos gemidos.
Não era minha vontade...
Mas agora são tempos ídos...

E ainda que longe em todas as dimensões.
Te quero bem! Minto! Sigo te amando!
Pois ainda que fossem problemas tão explícitos e intensas emoções.
Não as criava, somente dos recôndidos íam emanando!

Assim... Te deixo em paz.
Sigo adiante caminhando.
Mas a saudade, não minto, aplaca. Não some jamais.
Porque enquanto pulsando, meu coração seguirá te amando.

Redemoinho.

Redemoinho.
Moinho da rede.
Descanse um pouquinho.
Olhe o horizonte o fresco verde.

Trabalho não é sustento.
Trabalho é vida!
Da alma é alimento.
Do corpo, benigna fadiga.

A todos há de ser oferecido.
Há tolos que se sentem ofendidos...
Mas grande parte felizmente clama e agradece aos céus!
E assim sustenta os seus.

Portanto agradeça a vida.
Sem ela o labor não há sentido.
E ainda sem qualquer motivo.
Seguirá eternamente o sopro da vida.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Focalização...

Foco.
Como posso?
Equilíbrio adverso.
Variantes diversas.

Hei de crer que tudo posso.
Sou orgulhoso, endosso...
É limite perverso.
Faz crer que não presto.

Não há humano que ature.
Crer ser perfeito... Embuste!
Pois faz crer que há somente possibilidade dual.
Vitória ou derrota, bem ou mal...

Humildade é o concreto.
Para reformular-se, ser mais correto.
Aceitar ser falho.
Persistir no trabalho.

Aprender sem sofrer.
Resistir a cobiça, ao poder.
Ser de paz, nem tanto sofrer.
Crer!

E por isso repito.
Em meu amago infinito.
Lutarei com esforços.
Para atingir meus focos.

Assunção.

A saudade expande meu peito em suspiro.
Quando intermitentes recordações.
De deliciosas compartidas emoções.
Remetem ao passado, derreto, transpiro...

Revivo dias dos mais felizes.
Me entrego por inteiro atrvés de todos os sentidos.
Fostes minhas raízes.
Trazia paz, os problemas eram sempre removidos...

Assumo a imaturidade.
Em internos gemidos.
Não era minha vontade...
Mas agora são tempos ídos...

E ainda que longe em todas as dimensões.
Te quero bem! Minto! Sigo te amando!
Pois ainda que fossem problemas tão explícitos e intensas emoções.
Não as criava, somente dos recôndidos íam emanando!

Assim... Te deixo em paz.
Sigo adiante caminhando.
Mas a saudade, não minto, aplaca. Não some jamais.
Porque enquanto pulsando, meu coração seguirá te amando.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Israel... Justa ou não?

Imaginem...
Partilhemos as Américas, África, Austrália, enfim todos os territórios colonizados pelos europeus a partir das grandes expedições em diversas novas nações, de acordo com a "história territorial" das diversas tribos ancestrais que eram as donatárias daquelas terras? Nada mais justo, correto? E se resolvessem realizar isto e expulsar os "colonizadores" - na verdade, diversas gerações mescladas entre os nativos, colonizadores e escravos - em função de sua religião, raça e outros atributos que os tornam "não nativos"? Esta segunda proposta seria no mínimo ridícula ou até mesmo inviável, a não ser que fosse usada a força militar não? E mais, se tudo isso fosse baseado em escritos do século XX antes de Cristo?
Pois é... Ao meu ver, foi isso que ocorreu na criação do estado de Israel. E o pior! Não estão satisfeitos! Ainda querem mais e mais terras... Usando força...
Será que eu estou viajando?