sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Eu não me importo


Eu não me importo
Que você saiba
Nem que todos saibam
do meu sentimento.

Não tenho vergonha
Do que sinto
Pois o que sinto
É simples,
Porém intenso,
É verdadeiro,
É bonito.

Teria vergonha
Se eu o escondesse
E vivesse
em desespero
Por conta disso.

Teria vergonha
Se não soubesse amar,
Ou se nada
Pudesse sentir.

Teria vergonha
Se eu morresse
Sem que o amado
Soubesse que o amo.

E mesmo que este
Não merecesse
Meu sentimento,
Do que adianta esconder
Se o fato é que o amo?

Não sinto vergonha
Pois o que sinto é forte
Porém é inofensivo.
Nada de mal pode te fazer
Pois só quer o seu bem.

Sinto algo que
De tão perturbardo
É sereno
De tão grande
Ficou pequeno
E já não mais incomoda
Qualquer tipo de vaidade
Que eu possa ter.

Pois este amar, este querer
Já não se importa mais
Se é correspondido.
Ele só quer que saiba
Que ainda estou aqui.

O que sinto
É tolerantre demais
É paciente,
De tanto sentir
Já não mais sente.

Só espera
O dia seguinte chegar.
E espera que este
Seja melhor
Que o de hoje.

Não, eu não me envergonho
Mesmo que eu saiba
Que em solidão eu sonho,
Do que adiantaria
Esconder o que já está
Estampado em meu ser?

O máximo que pode acontecer
É... um dia eu deixar
De sentir o que sinto
Por você.

E enquanto sinto vou
Seguindo meu caminho
E mais uma vez eu digo
Que não me envergonho
De amar você.

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