quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Marceneiro


O marceneiro pegou a madeira
E com suas habilidades
Fez uma porta, abriu-a
E convidou-me a entrar.
O marceneiro pegou a madeira
E com suas habilidades
Fez uma cadeira
E pediu para eu me sentar.

O marceneiro olhou para mim
E para meu coração
E com suas habilidades,
Sem pedir licença, ousou a entrar.
O Marceneiro pegou uma flanela
E um produto perfumado
E meu coração poliu, dele cuidou.

Mas em pouco tempo depois,
Não sei o que deu no marceneiro
Ele pegou um martelo, um prego
E em meu coração martelou,
Cravou, machucou.
E como se meu coração
Fosse um pedaço de madeira,
Com suas habilidades,
Pegou a lixa e o lixou...
Fez poeira, assoprou.

Ele me deformou
Me transformou.
Fez de mim um porta-retratos,
Colocou em mim uma foto sua,
Pregou-me numa parede,
E, com suas habilidades, se foi.
Muita saudade deixou.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Coração Cinzento


Por tanto amor
Por tanta dor
Por tanto sofrimento
Hoje, já não sabe
Quem é neste momento.

Caminha perdido
Em dias nublados,
Em noites sombrias
Por montanhas rochosas
Duras e frias,
Pedras Escuras,
Escorregadias.

Sem vida não se movem,
A não ser as areias movediças
Que lá avistou.
Nada se tem a fazer...
Naquela lama, mergulhou.

Pedra, rocha, frio, lama,
Escuridão, nada.
Assim é o coração cinzento.
Já não mais chora
Cessaram-se as lágrimas.

A dor não já não mais incomoda
Sente-se anestesiado.
O coração bate,
Mas não mais vive,
Sobrevive...
Só observa
Sob os escombros
Dos tombos de sua vida.

Dor, já não mais sente.
Se encontra indiferente
Sem rumo, sem tempo
Sem amor,
Apenas tormento.

Tentando se livrar do rancor
Ainda guardado,
Cravado, lacrado
Em seu coração cinzento.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Disputa de Egos


Eu acho graça
Essa disputa de egos
Sim, estou falando com você!
Estou falando com ele,
Estou falando com ela,
Falo para mim!
Falo para nós!

Todos nós disputamos
Ser em algum momento,
Ou alguns destes,
Ou o tempo todo:
O mais querido,
O mais admirado,
O mais apreciado,
O mais comentado,
Até o mais odiado,
Falem bem, falem mal,
Mas falem de nós!

Nos olhem!
Estamos aqui!
Senão faremos: “mi-mi-mi”!
Precisamos de um palco,
Telespectadores, aplausos,
Muitos aplausos!
E quando estes não chegam,
Sentimos-nos frustrados,
Decepcionados,
Somos vítimas,
Pobres coitados!

“Ninguém me ama!”
“Ninguém me quer!”
“Sou infeliz, um qualquer!”
Hipócrita é aquele
Dizer que não é...
Ou pelo menos estar
Por alguns instantes...
Egoísta.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Eu não me importo


Eu não me importo
Que você saiba
Nem que todos saibam
do meu sentimento.

Não tenho vergonha
Do que sinto
Pois o que sinto
É simples,
Porém intenso,
É verdadeiro,
É bonito.

Teria vergonha
Se eu o escondesse
E vivesse
em desespero
Por conta disso.

Teria vergonha
Se não soubesse amar,
Ou se nada
Pudesse sentir.

Teria vergonha
Se eu morresse
Sem que o amado
Soubesse que o amo.

E mesmo que este
Não merecesse
Meu sentimento,
Do que adianta esconder
Se o fato é que o amo?

Não sinto vergonha
Pois o que sinto é forte
Porém é inofensivo.
Nada de mal pode te fazer
Pois só quer o seu bem.

Sinto algo que
De tão perturbardo
É sereno
De tão grande
Ficou pequeno
E já não mais incomoda
Qualquer tipo de vaidade
Que eu possa ter.

Pois este amar, este querer
Já não se importa mais
Se é correspondido.
Ele só quer que saiba
Que ainda estou aqui.

O que sinto
É tolerantre demais
É paciente,
De tanto sentir
Já não mais sente.

Só espera
O dia seguinte chegar.
E espera que este
Seja melhor
Que o de hoje.

Não, eu não me envergonho
Mesmo que eu saiba
Que em solidão eu sonho,
Do que adiantaria
Esconder o que já está
Estampado em meu ser?

O máximo que pode acontecer
É... um dia eu deixar
De sentir o que sinto
Por você.

E enquanto sinto vou
Seguindo meu caminho
E mais uma vez eu digo
Que não me envergonho
De amar você.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Presente perfeito.

Telepatia?
Não...
Telecinese!
Sim! Acelera meu coração!

É paixão indomada.
Corcel negro a galopar.
Sem temer idéia formada.
Lança-se ao ar a viajar.

Posso sentir aqui.
Não sei nem mesmo explicar.
Parece que foi desde que nasci.
Angustia tem que acabar.

Aposto o que for!
Pago para ver!
E mesmo se não for.
Será um imenso prazer.

Mas parece algo magnético.
Ao mesmo tempo poético.
É como se fosse certo.
Prazer maior ao ficar cada vez mais perto.

Por isso não aguento...
Te ligo, eu tento.
Mas a distância física ainda é um tormento.
Mas nada mais sábio que o tempo...

Anseio olhar teus olhos.
Ler teus lábios gostosos.
Como um delicioso ninho poder os meus deitar.
Sem tempo, sem hora, apenas sentir ao abraçar.

Pode parecer devaneio.
Pois há quilômetros separando nossas vidas ao meio.
Mas ainda assim eu creio.
Que é possível realizar este desejo.

Viver o momento e deixar o passado.
Esquecer que há futuro.
Deleitar-se a cada segundo.
Experimentar o nosso mundo.

Minha Inspiração


E eu nem pensava
Que inspiração falava
Que ela tinha o olhar
Mais belo já visto
E menos ainda que ela
Me chamava ao telefone.

Sim, minha inspiração é esta
Ela é assim, linda
Simples, intensa,
E me deixa feliz quando aparece.

Dá asas aos meus pensamentos
Faz-me sentir que eu estou aqui
Que um pouco de mim,
Do meu verdadeiro "eu"
Ainda me resta,
E assim, eu sobrevivo.

Queria tanto te encontrar
E poder te tocar,
Mas tenho medo
Dessa magia acabar
E assim, não conseguir
Mais asas para voar.

Ter os pés no chão
é monótono,
Eu te amo assim,
Enquanto és para mim
Minha inspiração.

Fora de Controle


Eis me aqui neste momento
Na solidão que me acompanha,
Em minha companhia solitária.

Visualizando e tentando entender
Tentando organizar
Todos os meus pensamentos
Que por mim seguem confusos.

Como se fossem filmes
Que se transmitem e se misturam
Deixando minha vida
Ainda mais confusa
Ainda mais complicada
do que ela realmente é.

É uma mistura de drama,
Suspense, terror,
Comédia, amor,
Dor, aventura,
Tédio, dúvidas,
Certezas, melancolia,
Paixão, decepcões,
Frustrações, alegrias,
Tristezas...tantas emoções.

Mas para que servem?
para nada servem.

Se um dia
Esse filme se cessará
A TV se desligará...
Então tudo está sendo em vão?

Queria eu, poder ver cada cena
E tratá-las como se fossem
Mesmo apenas um filme, e são.

Eu os criei, eu os inventei,
Mas hoje eles me tomam conta
Controlam meu coração.

Queria eu, poder me desconectar,
Apertar o botão "off" dessa TV,
Poder desligar...

Queria eu por alguns instantes
Deixar de pensar.
Zerar meus contadores,
Me formatar,
Me reinstalar,
Me controlar.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Astúcia

Você aparece e me deixa
E pensa que eu não sei.
Você pensa,
E o que tem na sua mente
Me detém.

Você é astuto, ardiloso,
E disso sou refém.
Sua mente me prende,
Encanta-me, ela me convém.

Sua mente me controla
E embora eu não esteja nem aí,
Eu estou aqui, pensando em você.

Fico te observando tentando
Decifrar o que estás a tramar
Não sei se é trama,
Ou se realmente ama
Mas é delicioso procurar
O que nem sei
Se quero encontrar.

Sua mente é um caminho,
É um desafio
Que eu tenho pela frente,
É corrente, é labirinto,
Mas louca de mim
Já decidi
Me perder por aí.

Você chega sutilmente,
E sai da forma mais ridícula
Que alguém pode sair,
E mesmo assim
Ainda fica em mim.

Não sofro loucamente
Nem sou feliz extremamente
Mas com você
Tenho conseguido
Ser eu mesma.

sábado, 25 de setembro de 2010

No busão...

Vivo a sorte.
Quando tudo parece ruir...
La esta ela prestando seu suporte.

Chego a crer em fe...
Alem de nossos tristes atos.
Algo providencia auxilio a levantarmos, ficar de pe.

E quando esgota-se a esperanca.
Assim, como uma crianca.
Admiramos "banalidades".
Pronto, retrocedemos varias idades.

Seguirei ao vento.
Tentando ser crianca e adulto ao mesmo tempo.
Deixar o passado, o futuro.
Viver o presente maduro.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Resposta

Preciso me reencontrar, me reorganizar
Sinto-me estranha, algo está errado, fora do lugar.
Preciso de uma resposta
Mas ao mesmo tempo, estou devendo a própria.
Ou pelo menos uma satisfação.
Sinto em mim agora, sua sensação,
Mas eu não esperava tamanha emoção,
Frustração,
Decepção...
Perdoa coração...

O desejo de vê-lo, certo dia
Tornou-se uma estrela linda, brilhante,
Mas distante... Uma utopia.
Então segui por outros caminhos, experimentando
O que para meus olhos representava a realidade.
Quando um dia olhei para o céu e a estrela brilhou
Ainda mais forte, ainda mais linda,
Mais intensa do que nunca!
E senti que dessa vez, ela me correspondia...

Eu já não sabia mais em que estrada me encontrara.
Perdi-me em seu labirinto, seguindo o som de sua voz.
Já não sabia onde queria chegar, na verdade sabia...
Mas já era tarde para alcançar...
Nessa vida de encontros e desencontros
Nossos calendários se encontram opostos,
Mas não tive intenção de desapontar.

Re

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Desabafo

No ápice da coisa você quer esmurrar, gritar, blasfemar contra tudo, mas depois ficam as cinzas e a dor. Gostaria que doesse mesmo, que eu sentisse essa dor toda de uma vez, mas ela vem aos poucos, lenta, destruindo devagar, até você agonizar e dar o último suspiro...

domingo, 19 de setembro de 2010

Como assim?

Nas malhas da rede me embrenhei.
Como usual, eu sei...
De site em site fui viajando.
De click em click, as páginas atualizando.

A curiosidade perece na alma de um covarde.
É preciso fortaleza para aguentar qualquer surpresa.
Certamente receberás da que arde.
Outras também de inestimável beleza.

Enfim...
Não sei exatamente se forte ou kamikaze...
Pois sou dono de curiosidade sem fim.
Corro o risco de sentir algo que me arrase...

A vida deve ensinar...
Se estiver disposto a aprender...
Após a queda, o rosto levantar.
Saber que sempre irá se surpreender.

E neste caminho segui.
Não esperava ler o que li...
Surpreso, a paixão congelou.
O alarme soou...

Tão suave e doce sabor.
São, para crer em suas palavras sem temor.
Tropecei naquelas escritas sem nenhum pudor.
Pensei: estou indo de encontro aos meus princípios, que horror...

Mas ignorava o desrespeito.
Pelo contrário, sentia um arrepio no peito.
Só de pensar em conhece-la pessoalmente, admirá-la direito.
Quem sabe até beijar teus lábios, deleite perfeito.

Agora sigo confuso...
Nunca desejei tanto a chegada da segunda-feira!
Sinto-me obtuso...
Mas das virtudes humanas a paciência deve ser a primeira.

Faltam apenas algumas horas...
Apenas uma noite...
Não há outra saída, outras rotas...
Aguentarei da curiosidade seu açoite.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Hum... Acho que não entendi...

Educação.
Mais parece um palavrão.
Diante de tamanhas mizérias.
Escorre lúgrube pelo chão.

Mas é justamente por esta razão.
Que a igualdade e a segregação seja ela qual for.
Não tem justificação.
Não tem nenhum valor.

Poucos recebem muito.
Muitos recebem tão puco...
Nivelar cada atributo.
É a base deste sonho louco.

Estamos a periferia do respeito e da banalidade.
Muitos ainda assim satisfeitos.
Mas não felizes de verdade.
Já que idealizam-se desfeitos.

Pois da euforia.
A depressão.
É um caminho de sacrifícios.
Superação.

É nativo.
Positivo.
Cheio de vontade.
Longe da vaidade.

Esta pessoa simplesmente é.
Vive cada "frame" de sua vida.
Experimenta o que vier.
Apenas vive sem despedida.

sábado, 28 de agosto de 2010

As Águias


Meu corpo todo tremia em suas mãos. Havia chegado no momento preciso, como se soubesse o que aconteceria. Amparava-me com força sem dizer uma palavra, não precisava, já não era novidade para ambos aquela cena, não que fosse frequente, mas já havia sido desenhado cada detalhe em muitas conversas anteriores.
Não derramava uma lágrima, era como se todo líquido do meu corpo tivesse evaporado. Estava seco, corpo e alma.
Deitou-me na cama e tentou aliviar as dores mais fáceis de serem cuidadas. Estava inerte, via a janela, a cortina se movendo e tentava não puxar da memória os últimos 35 minutos. Por um momento odiei-o, ele sabia.
Ainda não conseguia falar, mas me questionava como ele conseguira chegar naquele momento, o que o trazia aquela altura do dia. Anjos? Demônios? Minha alma inquieta que tanto gritara, clamara para que tudo acabasse? Maldita alma, por que não se calou?
Esboçou um sorriso, ameaçou umas palavras, mas apenas suspirou. Fui eu quem quebrou o silêncio pedindo-lhe água.
- Estou seca, por favor.
Atendeu prontamente e disse apenas.
- O temido extremo.
- Sim.
Já tínhamos compartilhado muitas coisas, risos e lágrimas, vidas e mortes, lençóis, suor, amor e ódio, flores, terra, mãos, palavras e silêncios e eu sabia o que significava aquele olhar calmo.
- Foram elas, disse-lhe.
- Eu sei, conte-me se puder.
Podia, mas temia. Temia vê-las naquele momento, já não poderia enfrentá-las com a mesma coragem de antes ou suportar a dor até o fim.
- Não vê as marcas? Vinham de todos os lados, aquelas asas enormes, as garras...
Enfim, lágrimas.
- Onde você estava?
- Lá fora, com as flores, estavam secas. De repente as sombras das asas no chão e quando tentei entrar, elas já tinham me atacado, entraram na casa. Por que está aqui? Devia tê-las deixado terminar o que vieram fazer.
- Sonhei com você, por isso vim.
Fácil deduzir um presságio, mas seus sonhos eram frequentes.
- O que sonhou?
- Que ia embora, estava de malas prontas e partiria para longe.
- Para onde?
- Não sei, não me falou.
- Premonição?
- Não sei. No sonho estava muito bonita e levava um grande casaco de inverno vermelho. Mas me conte mais.
- Não tenho o que contar além do que disse, o resto é dor.
- Vai passar, estarei aqui contigo.
“Vai passar”, não era isso o que ele queria falar, ele sabia o que se passava, sabia que as marcas que ajudara a cuidar eram mínimas diante das outras ora invisíveis.
- O que pensava quando elas chegaram?
- Olhava as flores secas e pensava que estava como elas, desejava ser regada como as flores naquele momento.
- E...?
- Depois o ataque. Não sei quantas eram, mas foi o suficiente para me deixarem assim. Nós já sabíamos um dia isso aconteceria.
- Eu sei, mas...
- Mas elas deveriam ter terminado o que vieram fazer, ao menos o medo cessaria.
- Como sabe o que elas queriam?
- Pergunta desnecessária. Mostrei-lhe o corpo.
- Desculpe.
Sentou-se mais perto e segurou minha mão, ficamos assim até o cair da noite.
- Não quero que elas voltem, não mais.
- Eu também não.
Neste momento, um perfume inundou a casa, nunca sentira esse perfume. Me fez levantar, mesmo que ainda a dor existia e sorrir com a tranquilidade que ele trazia. Andava pelo corredor até chegar à sala. Quadros, copos, cadeiras, livros, vasos, regador, tudo ao chão. Mas havia algo diferente, algo que nos chamou atenção mais do que toda a desordem da casa.
- O que é isso? Perguntou-me impressionado.
- Penas.
Por toda parte penas vermelhas voavam, de todos os tamanhos, todas com aquele perfume inebriante, adocicado, que me fazia rir e dançar. Dançava e rodava e as penas flutuavam como se ainda estivessem em asas. Eram as minhas asas que agora estavam livres.
- As águias não voltarão. Disse-lhe.
- Eu sei.
E sorriu.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sentimentos Compartilhados: XY3 - Rádio UFO FM - 102.9

Sentimentos Compartilhados: XY3 - Rádio UFO FM - 102.9

XY3 - Rádio UFO FM - 102.9


Ssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss...
Escorrega e corre,
Fecha o olho e cresce enorme.
Sempre com características temporais.

Percepcebidos por cada um dos seres vivos e diversos reinos.
Entretanto, cada um possui capacidades específicas para a interpretação.
Mapas mentais diversos mas que fluem em meio ao mesmo fluxo de ideias,criatividade,entendimento.

Tudo isso alcança seu apse quando é capturada a maturidade destes elementos.
Quando se desenvolve uma imensa mutação a partir de pequenos atos, constroi base sólida para o desenvolvimento integral do ser humano.
Para aguentar toda a força que limpa a alma e desperta o seu eu em meio ao universo.
Distante espacialmente, mas muitos carregando anexados tão irrepartíveis a ponto de parecer apenas um.

Portanto ainda que haja um padrão vibratório para a atração dos entes em aprendizado na crosta, cada indivíduo possui a sua realidade.
Não olvidemos entretanto que através de infinitas correntes de energia, seja ela, sutil ou mais grosseira.
Mas somente a unidade da consciência cósmica , a qual todos os seres possuem um ligação, é que nos carrega com as premissas básicas de convivência em harmonia e paz.
Desejo que ainda infurnados em seus mundinhos, cada ser há de escutar esta voz unísona da consciência, elevando o campo vibracional e nos presenteando com mais capacidades de mais utilidades.

sábado, 21 de agosto de 2010

Oi!

Tamanho tempo.
Tamanho espaço.
Intensidade...
Vibratoriedade.

Energia!
Aquecimento.
Atrito.
Agito.

Somente isso.
Nada mais.
É a lei universal.
A partir dela tudo é criado.

Percepção?
Única.
Una.
Mas parecidas entre si...

Somente isso.
Nada mais.
Tudo abarca.
É.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Siso


"E era como um dente do Siso, eu achava que precisava dele, mas só fez me torturar, arranquei-o de mim." (Re)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Ni, menino, moleque.


(Homenagem ao meu sobrinho Nícolas - fez aniversário dia 29/06.)

Menino travesso
Alegre, triste, carente
Esperto, inteligente...
Menino que quando pequeno,
Tinha cabelos
Cacheados e dourados
Chorava muito
As vezes sorria,
E fazia a alegria da titia.

Menino que foi crescendo
E dando trabalho
Para mamãe, vovó, vovo
Papai, titia, escola...
Mas ao mesmo tempo
já os recompensava
Só Pelo fato de existir.

Seu jeito moleque,
Malandro, seu barulho
Aparentemente incomodava.
Mas que nada,
O que incomodava
Era a sua ausencia
O vazio e o silencio triste
Quando vc não estava presente.

Agora, quase um rapaz,
Menino bagunceiro,
Mas um confeiteiro
de primeira...
Moleque, astuto, sagaz,
São 12 anos de travessuras,
Risadas, broncas, tombos,
Doces, lágrimas, e carinho,
Muito carinho e Amor
Que essa sua tia sente por
Vc, Nícolas!
Feliz Aniversário!

Re

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Putz...

Ser ignorado...
Ignorado...
Ado...
Já foi namorado...
Não é mais.
É o avesso...
Não me reconhece...
Não me reconheço...
Tristeza invade o peito em pranto.
O rosto, gestos, fala seguem a mentir suavemente como quem não sente....
É assim...
Fingir ignorar que é ignorado...
Vestir indiferente máscara tendo o peito trucidado...
Pra que tudo isso?
Que foi tudo isso?
Sou tão mal assim?
Fui tão ruim assim?
Foda-se...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Tão Distante e Tão Perto de Ti

Você surgiu do nada, de repente
Chamou minha atenção, me fez sorrir
E bater mais forte meu coração.

Assim, como um relâmpago,
Como um piscar de olhos,
E que olhos!
Me encantou, chegou chegando.
Aos poucos me hipnotizou.

E como na velocidade da luz,
Ou como na velocidade do som,
Som de uma voz,
E que voz!
Dessas de ouvir se arrepiando.

Você veio cativante,
Me deixou confusa, delirante,
Mas isso é tão bom,
É como um sonho,
Sonho distante,
Distante de você.

Distante dos seus olhos, da sua pele,
Do seu cheiro, do seu sorriso,
Mas ao mesmo tempo
Através deste sonho,
Transporto-me para perto de ti,
E posso te sentir,
Imaginando seus olhos,
Ouvindo sua voz,
Parece que a ouço bem pertinho,
Sussurrando,
Como se você estivesse aqui.

E é assim que me sinto,
Mesmo estando distante
Posso viajar e chegar bem perto,
Tão perto de ti.

Re.

As vezes...



... algumas imagens que vejo, também traduzem o que sinto.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Eu sinto uma dor q não existe
dentro d um coração q não bate
saudades d alguem q nunca vi
medo d perder o q nunca tive

como viver um sonho acordado
e tenho receio d despertar
estarei negando a verdade
ou estarei delirando sem pensar

é como de repente alcançar o céu
ver a beleza de Deus em um clarão
de repente acordar em um quarto escuro
e ficar tentando sonhar d novo

mesmo sabendo q é só uma ilusão

(Erick Cristian)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

DESEJO (Presente que ganhei do Icaro)

DESEJO

"queria te encontrar nessas linhas
queria que você habitasse
um universo assim, ao alcance
da minha mão
queria ouvir você suspirar
queria ouvir você cantar
queria essa sua voz
a sussurar no meu ouvido
palavras indizíveis.
queria você junto
grudada à minha carne
sua pele suada
de encontro à minha
seu cheiro a embriagar
meus sentidos...
queria perder os sentidos
queria você inteira
queria você nua
queria você minha
só minha.
queria você."

(Icaro Almeida Mendes)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Reflexão Sobre Minha Insanidade

Dentro de mim há uma insana
Mundana, louca, maluca,
Esquisita, sacana.

Capaz de cometer “atrocidades”
Que jamais seriam aceitas
Por mim ou pela sociedade.

Mas, quanto mais observo
E busco conhecer isto
Ou esta dentro de mim,
E quanto mais observo
E busco conhecer a sociedade,
Mais eu penso que na verdade
As insanas, as malucas,
As esquisitas e as sacanas,
São a sociedade e este “eu” que vos fala.

Este “eu” criado, moldado,
Programado para aceitar e seguir leis.
E fazer-me pensar que sou
Alguém de boa estirpe.

Sendo que, na verdade
Essa suposta louca dentro de mim
Seria o meu verdadeiro “eu”
Que foi sufocado, assassinado
Mas que uma vez ou outra
Pede para renascer e conquistar
O seu devido lugar
Que atualmente é ocupado
Por um “eu” inventado,
Criado e mascarado
Por essa manipuladora sociedade.

Re.

sábado, 12 de junho de 2010

Esperança de um plebeu.

Sorriso brilha.
Lábios suavizam o falar.
Carnudos, tentam o que admira.
Carinhos e beijos deseja deitar.

Rosa rubra como o fogo que esquenta.
Pele suave, cheirosa, delicada...
Não faz idéia do prazer que ostenta...
Ou astuta o faz disfarçada.

Imagino seu abraço.
Imagino que eu seja apenas mais um.
Pressionar teu corpo em meus braços.
Demais para um ser como eu, um homem comum.

Mas do sonho não me privo.
Não deixo de crer.
Respeitoso admiro.
Pois não envergonha o oculto querer.

Quem sabe um dia.
Nestas águas que traz a vida a derramar.
Serei capaz de cativar tal rainha.
Soberana de meus desejos, prazeres, amar...

Assunção.

A saudade expande meu peito em suspiro.
Quando intermitentes recordações.
De deliciosas compartidas emoções.
Remetem ao passado, derreto, transpiro...

Revivo dias dos mais felizes.
Me entrego por inteiro atrvés de todos os sentidos.
Fostes minhas raízes.
Trazia paz, os problemas eram sempre removidos...

Assumo a imaturidade.
Em internos gemidos.
Não era minha vontade...
Mas agora são tempos ídos...

E ainda que longe em todas as dimensões.
Te quero bem! Minto! Sigo te amando!
Pois ainda que fossem problemas tão explícitos e intensas emoções.
Não as criava, somente dos recôndidos íam emanando!

Assim... Te deixo em paz.
Sigo adiante caminhando.
Mas a saudade, não minto, aplaca. Não some jamais.
Porque enquanto pulsando, meu coração seguirá te amando.

Redemoinho.

Redemoinho.
Moinho da rede.
Descanse um pouquinho.
Olhe o horizonte o fresco verde.

Trabalho não é sustento.
Trabalho é vida!
Da alma é alimento.
Do corpo, benigna fadiga.

A todos há de ser oferecido.
Há tolos que se sentem ofendidos...
Mas grande parte felizmente clama e agradece aos céus!
E assim sustenta os seus.

Portanto agradeça a vida.
Sem ela o labor não há sentido.
E ainda sem qualquer motivo.
Seguirá eternamente o sopro da vida.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Focalização...

Foco.
Como posso?
Equilíbrio adverso.
Variantes diversas.

Hei de crer que tudo posso.
Sou orgulhoso, endosso...
É limite perverso.
Faz crer que não presto.

Não há humano que ature.
Crer ser perfeito... Embuste!
Pois faz crer que há somente possibilidade dual.
Vitória ou derrota, bem ou mal...

Humildade é o concreto.
Para reformular-se, ser mais correto.
Aceitar ser falho.
Persistir no trabalho.

Aprender sem sofrer.
Resistir a cobiça, ao poder.
Ser de paz, nem tanto sofrer.
Crer!

E por isso repito.
Em meu amago infinito.
Lutarei com esforços.
Para atingir meus focos.

Assunção.

A saudade expande meu peito em suspiro.
Quando intermitentes recordações.
De deliciosas compartidas emoções.
Remetem ao passado, derreto, transpiro...

Revivo dias dos mais felizes.
Me entrego por inteiro atrvés de todos os sentidos.
Fostes minhas raízes.
Trazia paz, os problemas eram sempre removidos...

Assumo a imaturidade.
Em internos gemidos.
Não era minha vontade...
Mas agora são tempos ídos...

E ainda que longe em todas as dimensões.
Te quero bem! Minto! Sigo te amando!
Pois ainda que fossem problemas tão explícitos e intensas emoções.
Não as criava, somente dos recôndidos íam emanando!

Assim... Te deixo em paz.
Sigo adiante caminhando.
Mas a saudade, não minto, aplaca. Não some jamais.
Porque enquanto pulsando, meu coração seguirá te amando.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Israel... Justa ou não?

Imaginem...
Partilhemos as Américas, África, Austrália, enfim todos os territórios colonizados pelos europeus a partir das grandes expedições em diversas novas nações, de acordo com a "história territorial" das diversas tribos ancestrais que eram as donatárias daquelas terras? Nada mais justo, correto? E se resolvessem realizar isto e expulsar os "colonizadores" - na verdade, diversas gerações mescladas entre os nativos, colonizadores e escravos - em função de sua religião, raça e outros atributos que os tornam "não nativos"? Esta segunda proposta seria no mínimo ridícula ou até mesmo inviável, a não ser que fosse usada a força militar não? E mais, se tudo isso fosse baseado em escritos do século XX antes de Cristo?
Pois é... Ao meu ver, foi isso que ocorreu na criação do estado de Israel. E o pior! Não estão satisfeitos! Ainda querem mais e mais terras... Usando força...
Será que eu estou viajando?

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Saúde Mental

Autora: Martha Medeiros.
Email: Martha.medeiros@oglobo.com.br

Acabo de saber da existência de um filósofo grego chamado Alcméon, que viveu no século Vl a.C., e que, certa vez, disse que saúde é o equilíbrio de forças contraditórias.
O psicanalista Paulo Sergio Guedes, nosso contemporâneo, reforça a mesma teoria em seu novo livro (“A paixão, caminhos & descaminhos”, em que ele discute os fundamentos da psicanálise). Escreve Guedes: “A saúde constitui sempre um estado de equilíbrio instável de forças, enquanto a doença traz em si a ilusória sensação de estabilidade e permanência.”
Não sei se entendi direito, mas me pareceu coerente. O sujeito de boa cuca não é aquele que pensa de forma militarizada. Não é o que nunca se contradiz. Não é o cara regido apenas pela lógica e que se agarra firmemente em suas verdades imutáveis. Esse, claro, é o doente.
Do nascimento à morte, há uma longa estrada a ser percorrida. Para atravessá-la, recebemos uma certa munição no reduto familiar, mas nem sempre é a munição que precisávamos: em vez de nos darem conhecimento, nos deram regras rígidas. Em vez de nos ofertarem arte, nos deram apenas futebol e novela. Em vez de nos estimularem a reverenciar a paixão e o encantamento, nos adestraram para ter medo. E lá vamos nós, vestidos com essa camisa de força emocional, encarar os dias em total estado de insegurança, desprotegidos para uma guerra que começa já dentro da própria cabeça.
Armados até os dentes contra qualquer instabilidade, como gozar a vida?
A paz que tanto procuramos não está na previsibilidade e na constância, e sim no reconhecimento de que ambas inexistem: nada é previsível nem constante. E isso enlouquece a maioria das pessoas. Quer dizer que não temos poder nenhum? Pois é, nenhum.
É um choque. Mas o segredo está em acostumar-se com a idéia. Só então é que se consegue relaxar e se divertir.
Ou seja, a pessoa de mente saudável é aquela que, sabedora da sua impotência contra as adversidades, não as camufla, e sim as enfrenta, assume a dor que sente, sofre e se reconstrói, e assim ganha experiência para novos embates, sentindo-se protegido apenas pela consciência que tem de si mesmo e do que a cerca – o universo todo, incerto e mágico.
Acho que é isso. Espero que seja isso, pois me parece perfeitamente curável, basta a coragem de se desarmar. O sujeito com a mente confusa é um cara assustado, que se algemou em suas próprias convicções e tenta, sem sucesso, se equilibrar em um pensamento único, sem se movimentar.
Já o sadio baila sobre o precipício.

domingo, 30 de maio de 2010

Elocubrações de uma manhã ensolarada!

Astral...
Hoje acordei com ele lá no alto, acordei legal!
Fundo azul, iluminado pelo lindo sol!
Nada melhor para a alma que desperta em velho envólucro corporal.

Música, ritmo, energia do som.
Moléculas vibrando em rítmo desde o tímpano.
A pele também sente, transmite ao corpo e a mente.
Tô rock and roll, tô na mania brow!

Vou curtir enquanto durar.
Escrever, pintar, tocar, desenhar, enfim, aproveitar para criar.
Nada de escuridão por hoje.
Quero beleza, tesão e companhia que não me foge!

Festa só, por isso não há escapatória, estou sempre comigo...
Quase sempre, mas hoje sim estou aqui.
Independente de como consegui isso tô aqui.
Existo, respiro, sou eu, pra mim.

sábado, 29 de maio de 2010

Imobilizado...

Quarto crescente...
Cava...
Buraco já é fundo.
Joga a terra para cima.
Ela cai e retorna a seu lugar.
Desesperado, ele continua a cavar...

Lua cheia...
Luz acesa.
Aumenta a esperança.
Nuncaprecisará parar...
Triste engano.
Há limites para a imolação...

Quarto minguante...
Ainda há luz...
Está exausto.
Para.
pensa em sair.
Retorna desesperado, tem medo do que sentir...

Lua nova...
Escuridão e silêncio...
Somente um trapo humano imundo, gemendo...
Seu candelabro, testemunha tristonha se foi para o outro lado.
O frio da morte paira naquela cova.
Se consumiu, sucumbiu a fraqueza, o paradoxo doentio de buscar vida nova.

a noite...(presente do Erick)



é triste esse vazio
que em silêncio se estende pela noite
e fria e cinza ela se torna

é triste porque feliz eu já fui com ela
ansioso eu fiquei a sua espera
mas hoje a noite perdida parece estar

é triste pois nem sempre ela foi assim
e não sei se um dia deixará de ser
mas infelizmente

parece q isso não depende de mim


Erick Cristian

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pesadelos Bons (?)

Eu tenho alguns pesadelos,
Mas percebi que estes
Não são de tão ruins.
Eles me apresentam até
Um cenário interessante,
Talvez uma imagem das coisas
De uma forma que eu gostaria
Que tivessem sido.
Pesadelos loucos estes.
Pesadelos, que me angustiam,
Deprimem, detonam
O resto do meu dia.
Eles são sádicos, fazem questão
De me maltratar.
E riem da minha angustia, quando
Percebo que eu estava a sonhar.
E jogam na minha cara
Tudo que eu poderia ser
Tudo que eu poderia ter
Mas preferi acordar.
Até que ponto é vantajoso
Viver na realidade?
Pois na realidade vivo
Em pesadelos reais e tristes,
Enquanto que dormindo
Eu sonho pesadelos irreais
mas... felizes.

Re
Fuga repentina assalta a mente, pupila, retina...
Talvez menos contundente, se resguarda de seus atos insanos, doentes...
São ataques frequentes, insustentáveis ao causar danos variados, violando valores tidos como invioláveis...
Pobre crédulo orgulhoso, de inúmeros exemplos de ruinas se sentiu tão potente e tão incrédulo. Mas é impossível a fuga da roda que gira, a roda da vida, ainda que na morte, terás a mesma sorte, portanto não se furte...
Eterna é a alma, somente a matéria perece.

presente do Icaro...



"cabelos loiros que resvalam sobre a face,
que mistérios escondem?
seria o segredo para a felicidade
ou a chave para a ruina?
olhar dengoso e pele macia que me torturam
quem me dera ser a roupa de teu corpo
para ter o dia todo seu toque em mim
e fartar-me de teu cheiro
embriagar-me de você!"

(Icaro)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Pagará o preço?

Despencando no vazio...
Frio, muito frio...
Não há como gritar!
Nem adianta se desesperar.

Parecia buraco de Alice...
Para que foi testar?
Um dia disse ser uma imbecilidade, uma idiotice...
Agora luta como um miserável para se salvar...

Ainda enxerga luz.
Não no fim do túnel, mas de onde veio onde havia ar.
Não pode respirar, não pode respirar!
Luta para agarrar-se ou desiste e veste o fúnebre capuz?

São mil coisas...
Passado e futuro atormentam...
Sim, ainda há tempo de ser alfinetado po ele mesmo e pelas costas...
A profundidade, escuridão e frio aumentam.

É pesadelo!
Que descoberta interessante!
Se é seu mais íntimo desejo.
Isso termina em um instante.

Muito além de agora...

Arrepio...
Ao despertar, sentir teu corpo macio.
Confortável calor.
Inconfundível maravilhoso odor.

Proveniente de madrugada de amor.
Perfumes, saliva, batom, fluidos, flores lindas em cor...
Admiro teu sono, toco seu corpo suave como deitam as folhas no outono.
Protejo teu descansar, ainda que te queira desperta, não me engano.

Recordo nossos atos deliciosamente insanos.
Nossos corpos a gotejar em suor do ato de amar.
Apenas seguimos nossos impulsos, desejos, apenas sentimos e não pensamos.
Coração acelerado! Ruídos, magníficos sons em silenciosa noite a ecoar.

E volto suave a alcova ao presente.
Me deleito novamente ao admirar seu rosto inocente.
A emoção me toma profundamente em misto de felicidade, saudade...
E alegre sonho em liberdade.

Sonho acordado com a eternidade.
Que apesar do vigor, que se vai com a idade.
O sentimento mais puro seguirá a nos acompanhar.
Este é o maior poder, o poder do amor, o poder de amar.

Ah essa noite...

Ah essa noite...
Essa noite eu tive um sonho
Foi um dos mais lindos até hoje,
Daqueles que sonhamos sorrindo,
Daqueles que sabemos que é sonho
Mas não tem vontade de acordar.
Essa noite eu tive um sonho
Daqueles que nos tira o sono, mas
Se este me tirou o sono, como pude sonhar?
Foi um sonhar acordado, delirante
A noite toda viajando, imaginando, sonhando
Sem parar.
Não conseguia
E nem queria dormir,
Era tão bom.
Parecia um cinema e eu via tudo se passar
Em minha frente, e eu sorria inocente.
E mesmo nesta manhã tão fria,
Estou cansada, com sono...
Mas teimo em dizer, como foi bom sonhar.

Re.

Sentidos...

Não deixarei com que esse demônio
me tente novamente
com o sabor da paixão...
quero um anjo, com amor,
quero enlouquecer
mas que seja com louvor...
não há mais espaço em mim
para sentimentos frios
quero sentir o toque dos seus sentidos
vivos, reais e verdadeiros...
quero mergulhar nesse oceano de desejos
e sentir sem pudor todos os seus
sabores,amores, carinhos,
fetiches, horrores, medos, tesão,
tudo que sair do coração...
já estou sem rumo,
meus pensamentos sem sentidos.
louca e mortal
delicada mas fatal...

Bi...

Apenas um pensamento...

Sem pedir licença entrou,
foi chegando delicado
todo louco e sensível...
se fez presente...do futuro já não sei...
vou no embalo dessa dança
quero entrar como criança
pura
pois o doce do pecado
que se faz presente em mim
vai deixar com que o resto
seja simples mas enfim
seja vivo e real...

Bi...3:41

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Insólita realidade.

Pela madrugada deixo meus passos pela casa.
Libero feromônios em vão a cada sonho insano.
Pela rede desejos dominam, o pudos se cala.
Sigo a vasculhar o submundo, destruindo meu sono.

Era para ser real.
Se não fosse covardia, inércia potencialmente mortal.
A atitude correta sería vivenciar o mundo real.
Tal qual.

Mas não é mundo senão submundo.
Não é leve senão pesado, imundo...
Profanos desejos, ensejos diante da sociedade.
Mas esta é a representação da realidade?

Hipócritas!
E eu perdendo tempo em julgar-me insano.
Diante de tamanha mentira, pessoas fantoches, almas amorfas.
Se mostrassem a verdade, quem são na realidade, diríamos espantados: - Não são humanos!

Mas que é ser humano senão aluno?
Por isso meu respeito não deve ser nulo...
Devo sentir-me normal, assumindo minhas atitudes.
Pois a vida dá voltas e meus piores vícios podem se tornar minhas maiores virtudes.

Desestruturada... (por Gabi)

Esse desejo incessante
que me faz tão perturbada
entra no âmago do meu ser
e atinge meus delírios...

Que invade noite adentro
e se faz tão pecadora
amordaça minha alma
indomável e caçadora...

Dois lados de um mesmo ser
e que se batem de frente
nesse impacto delirante
que me deixa sem pensar...

Que instiga meus desejos
invadindo pensamentos
e num toque delicado
é tão cheio de pecado...

Que anseia pelo toque
insegura e insaciável
essa dor que me atormenta
da prazer e me alimenta...

Nessa angustia singular
que envolve meus sentidos
dominando o meu ser
me levando ao paraíso...

...Desestruturada enlouqueço...

Parabéns Natalia! 25/05/2010! (homenagem de Re para sua filha Natalia)

Minha filha querida.
Minha princesa, minha riqueza.
Sua presença, seu sorriso, sua companhia
Transformam minha vida a cada dia.
À onze anos quando você nasceu
Algo em mim mudou, algo em mim evoluiu,
Algo em mim melhorou.
.
Graças à ti, hoje eu posso saber o que é
Enxergar o amor através dos olhos,
Através do sorriso, do abraço,
Do carinho, até mesmo de uma lágrima.
E eu que pensei que iria te ensinar tantas coisas,
Muitas vezes sou surpreendida
E aprendo muito mais contigo
Do que você comigo.
.
Menina linda, meiga, carinhosa,
Jeitinho de sapeca, carinha de anjo,
Por onde você passa,
Tanta alegria espalha!
És o motivo de minha felicidade.
Feliz aniversário!
.
Espero que sejas sempre muito feliz!
Obrigada por existir
E tornar minha vida mais colorida,
Mamãe te ama muito, minha filha,
Minha jóia rara, mocinha linda,
Que se chama Natalia.
(Mamãe) *-*

Restos de minha alma ( Por Gabi )

Conflitante e desesperador esse rito que me impõe,
Dessa vida que se arrasta
Nesse lodo provocante
Que se agarra em minha alma.

Nessa vida passageira que se faz tão sorrateira,
Tão distante do comum
Nesse vicio que se prende
Que se fez tão infeliz.

Nesse pulso imperfeito
Que a penumbra se fez lar
Dessa vida que se arrasta
Nesse mar de lodo e lava.

Desse inferno delirante
Sem caminho pra voltar...

(Bi...)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Situação...

Hoje não tô nem aí...
Nem aqui...
Não sei onde estou, se é que sacou?
Cheio de tudo e vazio sem nada.
Pode ser agua passada...
Pode ser esperança represada...
Mas sem ação tudo vira nada.
Sem degrau não há escada.
Sem ar não há suspiro.
Sem dor não há alívio.
Mas com pesar não há sentido.
Nem titubear é um caminho.
Abandonar então, nem lhe digo...
O que fazer?
O que pensar?
O que dizer?
O que escutar?
Que se foda tudo isso...
Pois se não crê, não existe e vida não há.

sábado, 22 de maio de 2010

Uno!

Será que não percebem que o maior valor reside naquilo que não se vê?
Pobre homem que não crê.
Ignorante ser que rasteja com a face ao chão.
Não encherga um palmo adiante, é cego como um hermitão.

Padece na mesquinharia.
Adoece somente por causa de sua mente doentia.
Não é capaz de sentir?
Não, é mais fácil sucumbir.

Mas acredito na consciência.
Vai além do que sabe a nossa atual ciência.
É universal!
Possui todo ser vivo, todo animal.

Somente esta força é capaz de mudar os rumos.
Derrubar os muros.
Amolecer os duros.
Ajustar os prumos.

Chame como quiser, mas tenha fé!
Somente acredite que nem será, nem foi, mas é!
Está, compõe, atua permanentemente em tudo!
Nos mais recôndidos infinitesimais espaços exerce seu poder absoluto!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

?

Inconstância, triste ancia...
De começar e findar.
O meio que sería o seio.
Esquecido tal qual farrapo tecido.

Necessária dor ou mesmo torpor?
Não, pois são forças gastas em vão.
É preferível amor sem temor.
Ter coragem e viver sem vertigem.

Harmonía em manter a própria companhia.
Sim pois lançado ao futuro ou passado tem seu eu embotado.
Será corpo sem vida, retorno sem partida.
Só e perplexo diante de espelho sem reflexo.

Paradoxos complexos.
Paralelos singelos.
Simplicidade sem igualdade.
Universo diverso.

Pois para ser contante, perseverante.
Somente um ser, semente do querer.
Há de solucionar a questão a ecoar.
Quem há de ser senão você a resposta a obter?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Meu desejo “de mente” (sim, isso foi um trocadilho rs)

Quero mergulhar nas profundezas de sua mente
E descobrir seus segredos mais obscuros
Quero provar do seu veneno,
Esbaldar-me em sua fortuna,
Viajar em seus pensamentos.
Quero me encontrar em seus sonhos.
Desejo invadir sua alma.
Este é meu desejo de mente.
A sua mente às vezes mente
Muitas vezes para si mesmo
Quero ser essa sua mentira
Sua verdade, sua ira,
Quero habitar em sua retina
E quando fechar-lhes os olhos
Quero vislumbrar sua escuridão.
Esse é meu desejo de mente.
Quero amanhecer em sua agonia,
Brincar com sua fantasia,
Sua mente me alucina!
Me instiga, me cativa, me arrepia.
Esse é meu desejo de mente.
Quero ser a sua rotina, sua novidade,
Sua alegria, sua tristeza, sua saudade.
Quero ser o seu ego, alter ego, super ego,
E abandonar-te nos meus.
Esse é meu desejo de mente.
Quero estar em sua língua,
Desejo nadar em sua saliva.
Sentir o significado de cada palavra,
Cada beijo, cada comida.
Quero captar cada mensagem
Por sua mente transmitida.
Qualquer pessoa em sã consciência
Desejaria se perder em seus lábios, seus abraços
E aquecer-se em seu corpo quente.
Mas o meu desejo é diferente,
É um desejo meio demente, carente,
Meu desejo é de mente, e mais especificamente,
Eu desejo a sua mente.

Re.